Cirurgia de Mohs

Cânceres de pele

Existem diferentes tipos de cânceres de pele, cada um com características específicas que afetam diferentes camadas da pele.

 

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum e geralmente se manifesta como uma lesão elevada, brilhante e de crescimento lento. O carcinoma espinocelular, por sua vez, pode se apresentar como uma lesão com aparência áspera, escamosa ou crostosa. Já o melanoma é menos comum, mas é o tipo mais agressivo e potencialmente fatal. Ele pode surgir em pintas ou aparecer como uma nova mancha escura e irregular na pele.

 

Além desses tipos principais, existem outras variações menos frequentes, cada uma com suas características específicas de diagnóstico e tratamento. É fundamental que um dermatologista experiente avalie a lesão suspeita para determinar o tipo exato de câncer de pele e a melhor abordagem terapêutica.

Você sabia que uma das principais vantagens da Cirurgia de Mohs é que a taxa de cura é de 99% para um câncer de pele que não foi tratado antes?

  • Cirurgia de Mohs - Ricardo Tiussi
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A Cirurgia de Mohs é indicada para casos específicos de câncer de pele, especialmente quando os tumores possuem características mais complexas ou estão localizados em áreas sensíveis. As principais indicações incluem:

Carcinomas Basocelulares ou Espinocelulares: A técnica é frequentemente utilizada para tratar esses subtipos de câncer de pele, proporcionando uma remoção precisa e eficaz das células cancerosas;

Tumores em Áreas Delicadas: A Cirurgia de Mohs é especialmente indicada para cânceres de pele localizados em áreas como o rosto, ao redor dos olhos, boca, nariz e orelhas, onde a preservação da função e aparência é fundamental;

Margens Mal Definidas: Quando o câncer de pele apresenta margens pouco nítidas, a avaliação microscópica das margens durante a cirurgia ajuda a garantir a remoção completa das células cancerosas, evitando recorrências;

Tumores Incompletamente Excisados: Caso o câncer de pele não tenha sido totalmente removido em cirurgias anteriores, a Cirurgia de Mohs é uma opção para assegurar a completa remoção do câncer;

Cânceres de Pele Mais Agressivos: Para casos de carcinomas basocelulares com características mais agressivas, como o tipo micronodular, infiltrativo ou esclerodermiforme, a técnica de Mohs é indicada para uma abordagem mais precisa e efetiva.

É importante ressaltar que a presença de uma ou mais dessas características é suficiente para indicar a Cirurgia de Mohs como uma opção de tratamento altamente especializada e eficaz. A decisão sobre o melhor tratamento deve ser tomada em conjunto com o dermatologista, levando em consideração o tipo, tamanho e localização do câncer de pele de cada paciente.

A Cirurgia de Mohs difere de outras técnicas de tratamento de câncer de pele, como a Cirurgia Convencional e a Cirurgia por congelação, em alguns aspectos importantes:

Cirurgia Convencional: Na Cirurgia Convencional, o médico remove o tumor com uma margem de segurança pré-determinada, mas apenas uma pequena parte das margens é avaliada microscopicamente. Isso pode resultar na necessidade de remover mais tecido saudável ao redor do tumor visível para garantir a remoção completa das células cancerosas.

Cirurgia por Congelação: A Cirurgia por Congelação não permite uma análise detalhada das margens, apenas 2% serão avaliadas, enquanto na Cirurgia de Mohs, de 95 a 100% das margens passam por avaliação microscópica.

Cirurgia de Mohs: A grande diferença da Cirurgia de Mohs é a avaliação microscópica de 95 a 100% das margens durante a cirurgia, garantindo uma remoção precisa do câncer de pele. Esse processo de análise em tempo real permite a remoção do tumor em camadas sucessivas até que todas as margens estejam livres de células cancerosas, preservando ao máximo o tecido sadio ao redor do tumor.

Em resumo, a Cirurgia de Mohs oferece uma abordagem cirúrgica altamente precisa, com taxas de cura comprovadas e menor necessidade de remoção de tecido saudável em comparação com a Cirurgia Convencional.

Após a Cirurgia de Mohs, o paciente pode retornar às suas atividades diárias normais com alguns cuidados específicos durante o período de recuperação. É fundamental seguir as orientações do médico para garantir uma cicatrização adequada e resultados satisfatórios.

Durante esse período, é recomendado evitar exposição solar direta e proteger a área tratada com curativos adequados.

O médico fornecerá instruções sobre a limpeza e cuidados da ferida, bem como o uso de medicamentos, se necessário. O acompanhamento médico é essencial para monitorar a cicatrização e garantir que o paciente se recupere de forma segura e eficaz.

Após a Cirurgia de Mohs, o processo de cicatrização pode variar de paciente para paciente. A técnica de Mohs, que preserva mais tecido saudável, tende a resultar em cicatrizes menores em comparação com a Cirurgia Convencional.

Durante a recuperação, a pele tratada pode ficar sensível, e o paciente pode sentir desconforto leve a moderado, que geralmente melhora com o tempo. O médico fornecerá orientações específicas sobre os cuidados pós-cirúrgicos e a aplicação de pomadas ou curativos adequados para auxiliar na cicatrização.

É importante seguir estas instruções cuidadosamente para obter os melhores resultados estéticos e uma recuperação mais rápida e confortável.

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